Máscaras
Cada vez mais vejo além das palavras, dos gestos, das decisões.
Desperta e atenta.
Interpreto. Difícil não julgar.
Aceito e observo.
Não se pode esperar que os outros saibam o que queremos, o que aconteceu, o que se sente se não o verbalizamos.
Calar, não partilhar e esperar que por intermédio deste ou daquele gesto ou acontecimento as pessoas próximas se apercebam do que se passa connosco. Não é a atitude correta.
Colocar-se na posição de vítima e ainda por cima culpar quem não tem conhecimento da situação não é certo.
Direitos e deveres.
E o outro? E o amigo, o familiar, o companheiro que nada soube? Esse tem o direito de se indignar porque não lhe foi dada a confiança, oportunidade ou partilha que seria esperada. Há uma reciprocidade, uma troca que obrigatoriamente deve existir para existir equilíbrio.
Tudo piora quando sabemos por outros o que nos devia ter sido dito na primeira pessoa.
Devemos ser vítimas ou aprendizes? Passivos ou líderes? Tomar as rédeas da nossa vida ou deixar o acaso, o tempo, outros manobrarem o que queremos?
Gratidão,
moXo
110718